Tenho visitado o arquivo de fotos do
coro e me deparado com várias que despertam emoções as mais inesperadas, boas e
ruins. Ao apreciarem a foto abaixo, ninguém saberá, até eu contar, que esta
foi uma das piores apresentações realizadas pelo Madrigale na sua história. Nada
funcionou, nos perdemos dentro da seca acústica do Teatro Sesiminas, ficamos
nervosos, e aí...
Não, a culpa não foi da acústica,
pois já havíamos cantado lá mais de duas vezes, mas da “arrogância” de um coro
jovem que achava que poderia sempre entrar no palco e emocionar, sem se
preocupar com os detalhes a serem observados antes de uma apresentação para que
tudo corra bem. O principal no caso: não fizemos o ensaio no palco, para nos
situarmos (e nos foi reservado um horário para isto). Resultado: saímos de
cabeça muito baixa.
Vale uma desculpa? O coro se
preparava para o meu recital de formatura, o qual aconteceu uma semana depois.
Explica, mas não justifica a falta de atenção para com uma apresentação.
1997...nossa, eu estava no primário em 97! Vc já regia, Arnon?
ResponderExcluirLembro das apresentações do MINAS CANTAT. Por que pararam? De onde era o projeto? Tenho várias experiências com apresentações minhas que julguei péssimas. É um aspecto da música que não gosto, a incerteza do momento. Mesmo quando há ensaios corretos e tempo de preparação, nada é garantido. É algo que me dá muita angústia.
ResponderExcluirO Minas Cantat era um grande projeto da Federação Mineira de Corais, o qual se desvirtuou quando resolveram avaliar os coros, separando os bons dos não bons, apresentando-os em um encontro posterior. Os coros responderam a isto não participando mais. Com isto, perdemos o movimento natural de formação de cantores de coro que existia em Minas, no qual um cantor era formado por um coro e à medida que ia "melhorando" buscava um coro melhor, com o Ars Nova na ponta. Escolhas equivocadas que fizeram muito mal.
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