Concerto Negro Spirituals - o cartaz 1

Como sempre, uma bela arte do nosso amigo Fred Aflalo.

Concerto Negro Spirituals chegando...

Nosso aprendizado de, e acerca de, Spirituals já vem de alguns anos. Sempre alguma coisa nova: novos arranjos, novos arranjadores, novas maneiras de cantar. Venham conferir as novidades:

Conservatório da UFMG

Dia 03/06 – 20:00 h

Ingressos à venda: 20,00 / 10,00

The Battle of Jericho - arr: Moses Hogan (melhor com fone de ouvido!!!)

Quando uma oração supera os dogmas...

Há anos eu canto esta maravilhosa peça, uma obra prima, que é a ORAÇÃO DO SENHOR, de Malotte. Como evitar as lágrimas, a paixão, o êxtase, o amor, a canalização de boas energias... enfim, como não entender esta peça musical como um presente de inspiração, uma música do bem.

Quis postá-la hoje porque recebi justamente no site que anexo, um site católico que não tem problemas em mostrar para todo o mundo uma música linda cantada por um coro lindo, o Mormon Tabernacle Choir. Que a música atravesse fronteiras e se coloque no lugar onde ela deve estar: no nosso coração. 

Clique abaixo:
The Lord's Prayer - Malotte

Divulgando evento do Madrigal Roda Viva, de Conselheiro Lafaiete

Fundado em 1º de setembro de 1998, o Roda Viva sempre foi regido pelo maestro Geraldo Vasconcelos. Organizador do tradicional “Encanta Lafaiete- Festival Internacional de Corais”, o Madrigal também participa de importantes eventos na região do Alto Paraopeba, além de já ter realizado excursões pelo Brasil e pela América do Sul. Seu repertório é marcado pela música setecentista brasileira, com ênfase para as obras mineiras, além de breves incursões no folclore nacional, renascença, romantismo e música popular brasileira. 

No próximo domingo cantarão e convidam a todos. Sucesso à turma do Juninho!!!

Black Blocks também gostam de música...

E lá estava eu, muito bem acompanhado, dirigindo o 4 Cantos na Praça, evento coordenado pelo Coral BDMG. Onde? Na Praça da Liberdade, ponto final das manifestações que aconteceram ontem, aqui em BH. Havia um receio de que os manifestantes ocupassem a Praça e a gente não pudesse cantar.

O que aconteceu? Bom, eles vieram pela Gonçalves Dias, na contramão, e chegaram até o relógio da Copa. Eu vi um encapuzado passando do outro lado da alameda, com uma bandeira vermelha. Corria despreocupadamente, e até passou ao lado de dois policiais militares que estavam em suas motos. Uma das ruas foi fechada pela polícia e é claro que havia uma tensão no ar. Foi aí que alguém do movimento chegou até o Ramos, cantor do BDMG, e perguntou que evento era aquele. Ao ouvir a explicação de que era um encontro de corais da cidade, que se apresentavam ali uma vez por mês, divulgando a arte coral, com um público cativo, etc. ele olhou para o coro que estava cantando e disse: Legal!!! E voltou para o relógio.

Foi lindo! No coreto, os coros cantaram. Na ponta da Praça, os manifestantes fizeram seu papel. No céu, a lua assistia tudo. E como estava maravilhosa!!! Pena que a polícia não deixou que eles chegassem até o centro da Alameda. A gente ia ter um público muito bacana.

O regente da peça de ontem (Ko Matsushita)

Muito se questiona, atualmente, sobre a linguagem mais tonal adotada por um grande número de compositores contemporâneos. Alguns acham que é um retrocesso, outros que é a retomada de um caminho perdido. São discussões que, na minha opinião, se tornam infrutíferas quando consideramos que peças corais de extrema beleza são construídas ainda utilizando a linguagem baseada no sistema tonal. E o mesmo acontece com vários compositores que utilizam linguagens diferentes.

Observei em comentários referentes ao Cantate Domino, postado ontem, que vários pessoas utilizam os adjetivos referentes à “beleza” da construção de Ko Matsushita. Buscando informações sobre ele, observei que o compositor, além de conceituado regente de coros, é muito conhecido fora do Brasil pela quantidade de obras bem construídas e que, por isso, são executadas por vários corais do mundo. Então, está na hora de conhecermos mais sobre este compositor:

Ko Matsushita é um regente e compositor japonês. Dono de uma formação séria na arte de conduzir corais tem composto e arranjado peças corais que são realizadas não só no Japão, mas em todo o mundo. Atua como regente residente e diretor artístico de 10 coros japoneses que realizam performances tanto no Japão quanto no exterior. Recentemente, um de seu coros, o Coro de Câmara "Vox Gaudiosa" ganhou o grande prêmio do Concorso Internazionale Polifónico Guido d' Arezzo 2011", na Itália.

Em 2005 , Ko Matsushita tornou-se o primeiro asiático a receber o Prêmio Edler Robert de Música Coral. Este prêmio é concedido ao melhor maestro, compositor, ou coro por seus esforços extraordinários ao longo do ano em todo o mundo. Suas obras são realizadas por um grande número de corais de todo o mundo.

Ko Matsushita regendo:

O retorno

      

Aqui estamos de volta, trazendo as novidades do Madrigale e do mundo coral. Peço (eu, Arnon) desculpas pelas ausência, mas um doutorado é capaz de nos tirar do ar, completamente.

Precisava de um pontapé para o retorno, e ele veio com um vídeo enviado pelo maestro e amigo Hely Drummond. Ouçam este lindo Cantate Domino, de Ko Matsushita. Degustem e me aguardem, amanhã, quando falarei sobre esta obra, com uma sequência de posts sobre o compositor, o regente e a regência coral.

Até!!!