A
Missa foi escrita no intervalo entre 1724 até quase o final de sua vida. Longe
de ser uma peça escrita para o culto da Igreja Católica, Bach procura demonstrar
toda sua capacidade em escrever para diversas formações orquestrais e
camerísticas, tendo como referência um texto sacro. É uma de suas obras mais
complexas, na qual estão contidos não apenas o saber acumulado por ele ao longo
de décadas de dedicação à música, mas as marcas da cultura e do pensamento de
um época que agonizava. Bach plasmou nesta composição todos os seus
conhecimentos e foi selecionando ao longo de 25 anos os melhores momentos de
sua carreira para legá-los à posteridade.
No
vídeo que postei, no dia de ontem, o coro canta um longo Kyrie eleison (Senhor,
tende piedade de nós), o qual é uma grande fuga (processo composicional onde um
tema é apresentado e reproduzido ao longo da peça por todas as vozes, como se
estivesse “fugindo” de uma para outra). A formação concertante é composta de
flautas, oboés, fagotes, cordas coro a 5 vozes e continuo (cordas graves, órgão
e/ou cravo).
No
vídeo de hoje um duo solista canta em conjunto com violinos e continuo. O texto
é Christe eleison (Cristo, tende piedade de nós).
2. Christe eleison
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