quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Hold on - Moses Hogan (Houghton College Choir)


Nunca é demais repetir que eu sempre falo sobre um coro, ou sobre um regente coral, de destaque nos blogs que escrevo. Isto nos leva a conhecer outras maneiras de tratamento do instrumento coral, além de nos confrontarmos com repertórios diferentes e muitas vezes comparando interpretações. O Madrigale cantou esta peça de Moses Hogan e aqui ela é brilhantemente interpretada por este coro, do qual falarei nos próximos posts.
Este spiritual (Hold on) exorta aqueles que estão com os corações alquebrados a perseverarem até o fim. Um pouco diferente de outros ele começa contando o diálogo entre dois irmãos: Nora e seu irmão mais novo. Este pede a ela que permita que ele entre em casa, e ela diz que ela não permitirá porque ele não está mantendo as mãos firmes no arado. Uma alegoria à falta de fé no evangelho.
A demanda de Nora é baseada em uma passagem do Novo Testamento que diz: “E Jesus lhe disse: Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o Reino de Deus.” O texto é longo, mas merece ser lido e acompanhado.
Tradução:
Segure firme, Senhor!
Segure firme!
Nora, me deixe entrar,
As portas estão todas fechadas e as janelas pregadas!
Mantenha suas mãos no arado
Sim, você deve segurar firme!
Nora disse: “você perdeu seu caminho
Você não pode ficar reto olhando para trás
Mantenha suas mãos no arado
Sim, você deve segurar firme!
Bem, meu irmão, segure firme!
Sim, você deve segurar firme!
Sim, mantenha suas mãos no arado
Sim, você deve segurar firme!
Se você quer ir para o paraíso
Deixe-me dizer-lhe como:
Apenas mantenha sua mão no evangelho
Sim, mantenha suas mãos no arado
Sim, você deve segurar firme!
Se aquele arado permanecer em suas mãos,
Você irá direto para a terra prometida
Sim, mantenha suas mãos no arado
Sim, você deve segurar firme!
Bem, minha irmã, segure firme!
Sim, você deve segurar firme!
Sim, mantenha suas mãos no arado
Sim, você deve segurar firme!
Mary tinha uma corrente dourada
E cada elo formava o nome de meu Jesus!
Sim, mantenha suas mãos no arado
Sim, você deve segurar firme!
Se mantenha subindo e não se canse, Senhor,
Por que cada degrau vai mais alto e mais alto.
Sim, mantenha suas mãos no arado
Sim, você deve segurar firme!
Mantenha-se firme
Sim! Rezando!
Cantando! Gritando! Senhor
Sim, mantenha suas mãos no arado
Sim, você deve segurar firme!


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Juntando Corais Infanto-Juvenis


Em algumas partes do mundo, o trabalho coral começa cedo, com uma seleção constante de bons cantores, os quais atuam nos seus coros como os jogadores de futebol atuam nos times de cada escola. Isto não é um privilégio só dos Estados Unidos da América; África do Sul, Inglaterra, Japão e países do leste europeu (Hungria, Letônia, Estônia, Lituânia...) têm nisto uma de suas prioridades na educação de jovens, com encontros regulares e competições que aprimoram a qualidade dos grupos.

Em coro a regra é válida: quanto mais cedo um cantor começa, melhor para os coros adultos.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Divulgando DVD da Cia. Bachiana Brasileira



Belíssimo trabalho do meu antigo mestre Ricardo Rocha. Assim ele descreve:

“José Maurício Nunes Garcia, que, segundo Edino Krieger, foi o “primeiro grande vulto da música das Américas, com uma produção capaz de ombrear, em volume e qualidade, com os grandes compositores europeus de sua época”, era negro, filho único de escravos alforriados e atuava na Sé Catedral do Rio de Janeiro, que à ocasião da chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, funcionava na igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.

As Obras
Ofício de Defuntos, de 1816, para Orquestra, Coro e Solistas
A ocasião foi a da morte da rainha D. Maria I, mãe de D. João VI, mas a inspiração que levou o compositor às lágrimas na criação deste Ofício de Defuntos (nome original) nasceu do fato de sua mãe, Victoria Maria da Cruz, pessoa que maior influência exerceu sobre ele ao longo da vida, ter falecido no mesmo dia da Rainha-Mãe.

Missa Pastoril para Noite de Natal, para Orquestra, Coro e Solistas
Escrita para o Natal de 1811, esta Missa Pastoril evoca o encantamento de presépios de igrejas barrocas e consegue refletir a singeleza e a ternura inerentes ao espírito da noite de Natal. A ingenuidade da invenção melódica, de feição pastoral, envolve diversos momentos da missa com a mesma idéia cuidadosamente articulada nas formas tradicionais e lhe confere um caráter repousante, reforçado pelo movimento rítmico que lhe serve de base.

A montagem destas obras-primas representa o compromisso da Cia. Bachiana Brasileira com a difusão da Música Brasileira de Concerto e da fecunda produção de José Maurício Nunes Garcia, que significou para a história da nossa música, no século XVIII, o mesmo que Carlos Gomes e Villa-Lobos nos séculos XIX e XX respectivamente.”

R$ 50,00 (cinquenta reais) + frete.
Regência: Ricardo Rocha
Mosteiro de São Bento (RJ)


Videoclipe: como uma prévia desta gravação.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Missa Brevis (Kyrie) - Palestrina


Uma das obras de Palestrina mais frequentemente cantadas, a Missa Brevis tem sido um imediatismo de melódico e uma clareza notável de textura. Sua falta de referência a um modelo de repetição musical é compensada pelo aparecimento regular de um motivo, o qual é claramente audível na abertura do Kyrie.

Esta missa a quatro vozes foi publicado em 1570, no terceiro livro de missas, e várias vezes reeditada. Seu título tem sido objeto de consideráveis, mas infrutíferas especulações - não é particularmente curta, e poderia de fato ser considerado muito significativo como um trabalho a quatro vozes. Muito provavelmente foi usado o “Brevis” simplesmente porque não havia outro título mais sugestivo.
Está na lista do Madrigale para 2013!!!


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Super flumina Babylonis - Palestrina


  Nestas férias, um dos meus bons companheiros tem sido Palestrina (Giovanni Pierluigi da Palestrina - 1525-1594), também chamado, nos livros de história da música, de o “Príncipe da Música”. Falarei sobre ele em algum próximo blog, mas hoje gostaria de postar uma bela execução de um dos seus mais belos motetos: Super flumina Babylonis. Esta peça é especial para mim porque me remete aos meus tempos de menino cantor, além de mostrar a dramaticidade atingida na alta renascença por este grande compositor da música coral.

Um moteto é uma composição coral, a qual não existe sem um texto para lhe dar forma. Os temas, geralmente curtos na renascença, mudam à medida que as frases mudam. Então, não tentem ouvir um moteto procurando similaridades entre uma parte e outra.  O texto do Super flumina são os versículos 1 e 2 do Salmo 136, que fala do exílio do povo hebreu na Babilônia, e seu sofrimento quando se lembravam de sua terra natal:

‘Às margens dos rios da Babilônia, nos assentávamos chorando, lembrando-nos de Sião.
Nos salgueiros daquela terra, pendurávamos, então, as nossas harpas.’

Westminster Cathedral Choir

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Josep Vila Casañas (maestro e compositor)


Na última sexta-feira, postei a peça Sanctus Benedictus deste compositor. Josep Vila nasceu em Sabadell, em 1966. Ele começou a sua formação musical no Conservatório de Sabadell, onde ele realizou seus estudos de piano com Gloria Peig. Estudou harmonia, contraponto, fuga e composição com Benet Casablancas e Josep Soler, e regência orquestral com Mas Salvador. Ao mesmo tempo, estudou regência coral com Manuel Cabero, Cao Pierre e Heltay Laszlo, entre outros, e em vários cursos nacionais e internacionais. Entre 1995/1996, estudou na Suécia com Eric Ericson.

Atualmente ensina regência em Barcelona. Como compositor, dedica-se essencialmente à música vocal-instrumental tendo sido premiado em três ocasiões com o prêmio de composição "Premis Reus" para coros infantis. Tem conduzido vários grupos vocais e instrumentais, entre os quais se destacam o Coro Cardedeuenca, o Coro Belas Artes de Sabadell, o Coro de Crianças do Conservatório de Badalona e a Orquestra de Câmara do Conservatório de Igualada. De 1991 a 1995, foi o maestro principal da Carmina Coro de Barcelona. Em janeiro de 1990 fundou o Coro de Câmara CAMERA LIEDER em Sabadell, do qual ele assumiu a sua regência musical. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sanctus Benedictus (Josep Vila)


Como sempre fiz no blog antigo do Coro Madrigale, recomeçarei a postar sobre coros, obras, compositores e regentes da música coral, do Brasil e do mundo. Hoje convido a todos a ouvirem esta bela peça do compositor espanhol Josep Vila Casañas. Sobre ele eu falo no próximo post.
Texto da peça:
Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus do Universo. Os céus e a terra estão cheios de Vossa glória. Hosana nas alturas.
Bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas.

Interpretam o “The Salt Lake Vocal Artists”, sob a regência de Brady Allred.


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Um desastre de apresentação


Tenho visitado o arquivo de fotos do coro e me deparado com várias que despertam emoções as mais inesperadas, boas e ruins. Ao apreciarem a foto abaixo, ninguém saberá, até eu contar, que esta foi uma das piores apresentações realizadas pelo Madrigale na sua história. Nada funcionou, nos perdemos dentro da seca acústica do Teatro Sesiminas, ficamos nervosos, e aí...

Não, a culpa não foi da acústica, pois já havíamos cantado lá mais de duas vezes, mas da “arrogância” de um coro jovem que achava que poderia sempre entrar no palco e emocionar, sem se preocupar com os detalhes a serem observados antes de uma apresentação para que tudo corra bem. O principal no caso: não fizemos o ensaio no palco, para nos situarmos (e nos foi reservado um horário para isto). Resultado: saímos de cabeça muito baixa.

Vale uma desculpa? O coro se preparava para o meu recital de formatura, o qual aconteceu uma semana depois. Explica, mas não justifica a falta de atenção para com uma apresentação.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Concerto de Natal (retrospectiva 2012)


Neste ano que passou, o último concerto teve uma novidade: a junção do Coro Madrigale e do Coral BDMG. Os dois coros tiveram um ano proveitoso e intenso, regidos pelo mesmo maestro, e nada melhor do que se unirem num ato de ação de graças neste momento especial, o natal. Como peça de congraçamento, escolhemos a Missa da Coroação, de Mozart, sendo a segunda parte do concerto composta por músicas natalinas ou sacras que condiziam com o momento.

Foi um belo concerto, o qual cantamos para um público variado e que participou ativamente do momento, inclusive cantando junto peças da segunda parte. Dentre elas, a mais aplaudida foi o Noite Feliz, tão tradicional, mas que naquele momento foi apresentada na versão arranjada por Lincoln Meirelles, músico de BH, na qual uma parte central é destinada a ser cantada pelo público. Adoramos todos, pois foi um concerto emocionante, e que fechou com chave de ouro o nosso ano de 2012.

Coro Madrigale e Coral BDMG

Orquestra de Amigos do Madrigale

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Projeto 4 Cantos - Coral na Praça (Coral BDMG)


Atenção, coros, para a divulgação do Coral BDMG relativa à abertura de seleção para participação no Projeto 4 Cantos. Copio e-mail enviado na última sexta-feira:

Há 20 anos no trabalho de divulgação do canto coral em Minas Gerais, o projeto Quatro Cantos – Coral na Praça inova a temporada 2013, por meio do processo de seleção para coros mineiros interessados em participar da série. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas até o dia 15 de fevereiro. Os grupos selecionados se apresentarão de abril a setembro do ano que vem, na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, junto ao Coreto.

Para participar, os corais deverão acessar o site www.bdmgcultural.mg.gov.br, conferir o regulamento e preencher a ficha de inscrição. A documentação solicitada poderá ser enviada via Correios, endereçada ao BDMG Cultural (Rua da Bahia 1600, térreo – CEP 30160-907 – Belo Horizonte / MG) ou pela internet, para o e-mail coral@bdmg.mg.gov.br.

“A série de concertos Quatro Cantos – Coral na Praça é um programa que valoriza e divulga o canto coral em Minas Gerais, com a criação de um espaço capaz de promover o estímulo a grupos infantis e de formação recente, renomados e qualificados grupos, além de apoio ao trabalho de canto polifônico ou folclórico.”

Mais informações pelo telefone (31) 3219-8382. A inscrição é gratuita.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Missa em si menor (retrospectiva 2012)


A Missa em si menor constitui um dos objetivos de qualquer coro no mundo. É a sublimação da obra polifônica para coro, contendo em sua estrutura as formas musicais utilizadas na música coral e solística até a época de Bach. Coros a 4 e 5 vozes, duos, quartetos, solos virtuosísticos e dramáticos; fugas, arias da capo, formações instrumentais diversas, combinações de diversos instrumentos e solistas variados. Tudo isto concentrado em uma grande obra, a Grande Missa.

Após 11 anos, abordamos novamente a peça, desta vez dividindo-a em três partes de trabalho: o Kyrie e Gloria, os quais executamos em novembro de 2012; o Credo, Sanctus e Agnus, os quais realizaremos no primeiro semestre de 2013; e a execução completa da peça, pretendida para o segundo semestre. A primeira parte foi cumprida com méritos, tanto pelo coro, quanto pelos solistas e orquestra. Vamos em frente, pois ainda há muito trabalho a ser feito.




Belíssimo cartaz feito por Fred Aflalo

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

São Gonçalo do Rio Abaixo (retrospectiva 2012)


Esta cidade dista 85 km de Belo Horizonte e destaca-se pela sua campanha municipal para a valorização e incremento da cultura. Além das belas igrejas da cidades, há um belo teatro que serve para diversos tipos de apresentações. Convidados pelo jovem músico Aulus Rodrigues, cantamos nesta cidade no dia 24 de novembro dentro de uma série mensal de música erudita, um projeto aprovado na LEI MUNICIPAL de Incentivo à Cultura (que bela iniciativa!).

Além da boa apresentação que lá fizemos, foi uma ocasião especial para que o coro se congraçasse, já que havia um bom tempo que o Madrigale não saia de Belo Horizonte. Sim, nossa capital tem nos absorvido completamente, o que é muito bom.




quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Requiem de Mozart (retrospectiva 2012)


O dia 02 de novembro, a cada ano, é marcado na agenda como a apresentação do Requiem. Uma tradição que começou em 1998, na Basílica do Cura D’Ars, em BH, a partir do convite do saudoso Pe. Sérgio Palombo. Naquela ocasião, a Basílica completa 50 anos e pretendíamos prestar uma homenagem àqueles que participaram da história desta importante igreja de nossa capital. Cumprimos bem o papel e seguimos o caminho com a peça dentro do nosso repertório. Várias apresentações foram acompanhadas ao órgão somente (Oiliam Lanna) e a maioria com orquestra.

Atualmente, desde 2007, as apresentações acontecem na Catedral da Boa Viagem, sempre atraindo um público devoto e/ou amante da obra, o qual faz questão de lotar as galerias da igreja. Neste ano que passou, cumprimos mais uma vez nosso ritual, prestando as devidas homenagens aos que já se foram, tentando não perder de vista nosso ideal com esta peça que o de emocionar, sensibilizar aqueles que buscam no Requiem uma ferramenta para a transcendência aqui na terra. Vejamos o que nos aguarda em novembro de 2013.





quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Magnificat de Rutter no Conservatório (Retrospectiva 2012)


Temos uma boa sintonia com o Magnificat escrito por John Rutter. É mais uma daquelas peças que casam bem com o perfil do Madrigale e nos acompanham com o passar do tempo. No dia 25 de outubro executamos de novo a peça, desta vez com o acompanhamento de Mauro Chantal e solos de Clara Guzella. Uma noite muito agradável de boa música.
Quem quiser mais informações sobre o Magnificat de Rutter pode acessar o nosso site, no antigo blog:


Clara Guzella
 

Mauro Chantal

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Missa da Coroação, de Mozart (retrospectiva 2012)


Cinco dias depois do concerto MPB, em 14/08, estávamos na Catedral da Boa Viagem, desta vez cantando a Missa da Coroação, de Mozart. A programação era relacionada à festa da Assunção de Nossa Senhora, quando fomos convidados pelo Pe. Marcelo Silva para um concerto dentro da festividade. Além da Missa, cantamos a Antífona Salve Regina, de Lobo de Mesquita, e a Ave Maria, de Caccini. Nos acompanhou a Orquestra de Amigos do Madrigale, orquestra composta por vários músicos relacionados ao Madrigale ou ao seu maestro: professores, ex-cantores, ex-alunos. Um belo concerto!!!


Coro Madrigale e Orquestra de Amigos do Madrigale
Solistas: Indaiara Patrocínio, Patrícia Cardoso Chaves, Wagner Moreira e Mauro Chantal.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Do Erudito ao Popular com Hely (retrospectiva 2012)


No segundo semestre de 2012, fizemos uma parceria com o Conservatório Mineiro de Música, realizando alguns concertos no auditório com temas diversos. A ideia era a plena valorização do canto coral tendo o Madrigale como realizador de concertos didáticos que percorreriam diversos estilos e formações.
O primeiro deles fez parte de uma outro projeto do Conservatório, o “Do Erudito ao Popular”. Mais uma vez realizamos um concerto com o nosso GRANDE amigo Hely Drummond. Este grande pianista, maestro e músico só nos traz alegrias quando com ele nos encontramos. No repertório peças arranjadas por ele próprio, Marcos Leite e Angelo Fernandes. Além do coro misto, o coro feminino teve papel de destaque nesta apresentação. Esperamos nos encontrar com Hely neste 2013, pois ele foi e continua sendo extremamente importante para a história do Coro Madrigale.

Do Erudito ao Popular

Mestre Hely Drummond

As Belas

O auditório do Conservatóio de Música - uma acústica preciosa

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Romancero na EMUFMG (retrospectiva 2012)


Um mês depois da apresentação na Escola de Música da UEMG, lá fomos nós para a EM da UFMG, sempre com o mesmo Flavio Barbeitas, nosso guitarrista especial. As condições eram completamente diferentes, já que o auditório de lá tem uma acústica muito mais propícia para a execução desta peça, e podíamos explora-la bem desde que o coro tomasse cuidado para não exagerar nos fortes. Como muitos de nós, do Madrigale, somos ex-alunos da instituição, nos sentíamos em casa. Além dos alunos atuais, vários ex-colegas, atuais professores, lá estavam. Foi uma apresentação especial na qual pudemos criar atmosferas próprias desta bela obra de Tedesco. Foi uma noite de muito, muito prazer.




quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Romancero na UEMG (retrospectiva 2012)


Já havíamos cantado o Romancero Gitano, de Mario Castelnuovo Tedesco, em 2006. É uma peça desafiadora, pois testa a técnica do coro ao ser confrontado com um instrumento tão harmonicamente rico, mas, ao mesmo tempo, sutil com relação à intensidade sonora, principalmente quando confrontado com a densidade produzida pelo coro nas várias peças escritas por Tedesco. Soluções: ou se escolhem salas com boa acústica, ou se amplifica o violão. Nossa opção, é claro, é sempre a primeira.

Tivemos o prazer de tocarmos com o violonista Flávio Barbeitas, professor da Escola de Música da UFMG, um dos bons parceiros do ano. A apresentação aconteceu no auditório da Escola de Música da UEMG, no dia 24 de abril (Programa Música Comentada).
Na época eu postei comentários sobre a peça e o compositor. Aos interessados, as informações estão a partir de:




quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Começando 2013!!!


Após uma folga nas informações deste blog retorno no melhor estilo retrospectiva, o que é muito importante já que o Madrigale entra no ano comemorativo dos seus 20 anos. Desde o último ano, venho postando alguns momentos importantes da história deste coro, hoje tão importante para BH. Nos próximos dias falarei um pouco do que aconteceu no último ano, além de retornar no tempo para contar um pouco da história do Madrigale.

A temporada 2012 começou com a preparação da Paixão São João, de BACH. Em dois meses preparamos a obra, omitindo apenas algumas peças, as quais não conseguiríamos montar de maneira satisfatória. Graças à vontade de vencer desafios dos cantores montamos esta obra maravilhosa, a qual foi realizada no princípio da Semana Santa, na Catedral da Boa Viagem. Um menção especial aos solistas que muito bem souberam interpretar as personagens principais: Wagner Moreira (Evangelista), Mauro Chantal (Jesus) e César Timóteo (Pilatos). A peça já está na programação de 2013, desta vez completa.

Catedral da Boa Viagem

Mauro Chantal (Jesus)


Wagner Moreira (Evangelista)

César Timóteo (Pilatos)
Sopranos

Tenores e baixos

Indaiara Patrocínio, Patrícia Chaves, Wagner Moreira, Mauro Chantal (quarteto solista)