sexta-feira, 31 de maio de 2013

Divulgação de concerto (Coral Cidade dos Profetas)

O Coral Cidade dos Profetas de Congonhas fará hoje, sexta, dia 31, 20h, no Teatro Bradesco, em BH, um concerto especial em comemoração aos 25 anos de atividade. Será um dia especial. O grupo, acompanhado de orquestra e solistas, interpretará obras de Lobo de Mesquita no Teatro Bradesco, um dos mais modernos do país. 


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Pós Paixão


E realizamos a Paixão São João de Bach. Inicialmente marcada para o nosso concerto de março, deste ano, foi transferida por causa do Especial Redeminas de Páscoa, quando gravamos as 7 Palavras, de Hostílio Soares. Sem dúvida alguma, foi uma Paixão mais madura do que a do ano anterior (executada na Semana Santa, na Catedral da Boa Viagem).  No mínimo, mais segura.

Vale a pena tanto esforço? Claro. São obras como esta que impulsionam um coro e seus cantores, já que são várias personagens que se revezam na ação. Diferente dos europeus, que a realizam várias vezes a cada ano, temos que nos agarrar a estas maravilhas da composição e nos esforçarmos para, a cada ano, fazermos uma montagem, até criarmos uma memória constante da obra. Do contrário, é um grande esforço que se perde. Não realiza-las significa deixar de lado maravilhas musicais que são responsáveis pela formação de um coro, de solistas e de um público cada vez mais sensíveis e reflexivos.

A noite foi especial para todos nós, com direito a uma verdadeira tempestade na cidade, e justamente no momento da conturbação e julgamento do Cristo. Uma coincidência? Quem sabe, desta vez, o Madrigale foi responsável pela alteração até mesmo dos elementos? O tema era forte, o assunto sério e momento propício e vivenciado intensamente por todos. Quem sabe?


Por tudo isto... no ano que vem montaremos de novo!!!

Coro Madrigale e Orquestra de Amigos do Madrigale
Auditório do Conservatório da UFMG (BH)
Coro Madrigale e Orquestra de Amigos do Madrigale


Marco Verona (Evangelista)
Mauro Chantal (Jesus)
Eduado Sant'Anna (Pilatos)
Patrícia Cardoso Chaves (Comentarista)
Indaiara Patrocínio (Serva e comentarista)

Carlos Henrique Gomes Araújo (Pedro)

Daniel Rezende Lopes (Servo)
Naipes masculinos

Naipes femininos





quinta-feira, 23 de maio de 2013

Os solistas da Paixão - Eduardo Sant'Anna (Pilatos)



Dono de um privilegiado instrumento vocal, o barítono Eduardo Sant Anna é natural do Rio de Janeiro - RJ. Iniciou sua formação musical aos 14 anos de idade na Escola de Música Villa-Lobos nessa cidade. Mudou-se para Belo Horizonte, e estudou com renomados professores tais como Amin Feres, Eduardo Itaborahy, Mônica Pedrosa e Marisa Simões. Participou de importântes Master classes orientados por Neyde Thomas ( BRA ), Rio Novello ( ITA ) e Jason Sterns ( USA ). Além disso, foi integrante efetivo do Coral Lírico de Minas Gerais (Palácio das Artes) de 2001 a 2004, onde participou das principais produções de operísticas daquela instituição. Ministrou masterclass para a classe de canto do CEFAR em 2007.

Seu debut como Solista de Ópera foi em 1999, Palácio das Artes, interpretando Zuniga ( Carmen ), sob direção cênica de Bibi Ferreira. Desde então, têm abordado as partes de barítono solista em obras como: Le Nozze di Figaro (Conte di Almaviva), Cosi fan Tutte (Guglielmo), Die Zauberflöte ( Papageno ), IL Barbiere di Siviglia ( Figaro ), Aida (Amonasro), Gianni Schicchi (Marco), Carmen (Escamillo), La Traviata (Germont), dentre outras.

Dedica-se, também, ao repertório Sinfônico onde interpretou Obras como: Ein Deutsches Requiem ( Brahms ), The Messiah (Handel), Magnificat (Bach), A Paixão São Mateus ( Bach), Kaffekantate ( Bach ), Missa Festiva ( João Guilherme Ripper), Cantata de Natal (Ricardo Tacuchian), Petite Messe Solennelle (Rossini), Missa da Coroação (Mozart), Requiem (Mozart) e a Música Gospel (Negro Spiritual), dentre outras.

Apresentou- se com as principais Orquestras Mineiras como por exemplo: Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica da UFMG, Orquestra da OAP, Orquestra de Câmara Sesi Minas, Orquestra de Câmara de Ouro Branco, Orquestra Sinfônica da PMMG, Orquestra Pró- Cultura do Brasil, dentre outras.

Recebeu da International Writers and Artists Association- IWA ( Entidade Norte Americana vinculada a UNESCO- Paris) a condecoração de membro vitalício, conferido pela escritora Teresinka Pereira, IWA President ( Senator and Ambassador at Large International States Parliament for Safety and Peace, IPSP ).




Os solistas da Paixão - Mauro Chantal (Jesus)


 Um dos melhores baixos que já conheci na minha vida. Formador, apesar da pouca idade, de um grande número de cantores em BH, e, além disso, um grande pianista cuja carreira foi intencionalmente colocada num segundo plano por causa da paixão pelo canto e pelo ensinar, o que não o impede de ser, talvez, o únicoprofessor de canto que acompanha seus alunos em qualquer tipo de repertório musical.

Bacharel em piano e mestre em música pela Universidade Federal de Minas Gerais.  
Iniciou seus estudos de canto com a professora Vanya Soares, tendo também recebido orientação vocal de Amin Feres, Eliane Fajioli, Elenis Guimarães, Eduardo Abumrad, Luciana Monteiro e Mônica Pedrosa.

Integrou o grupos: Ars Nova Coral da UFMG, Coro Lírico de Minas Gerais, Coro Madrigale, Opera Studium e Coro OSESP.

Participou da montagem das óperas “Le Nozze di Figaro” e “Die Zauberflöte”, de W. A. Mozart; ”Il Guarany”, de Antonio Carlos Gomes; “Il Ballo delle Ingrate”, de Claudio Monteverdi; ”Pelleas et Melisande”, de Debussy;  e “Macbeth”, de Giuseppe Verdi, e participou, como solista, de diversas obras corais. Acaba de executar o Requiem de Mozart junto à Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e CIA MINAZ, sob a regência do maestro Cláudio Cruz.

Foi professor de Música de Câmara e Canto na Universidade do Estado de Minas Gerais – UEMG. Compõe hoje o quadro de professores de canto da Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais, onde integra o grupo de pesquisa “Resgate da Canção Brasileira”.



Os solistas da Paixão - Marco Verona (O Evangelista)


Natural de Belo Horizonte, ingressou-se no estudo de música em 1984 na FUMA, hoje UEMG, onde estudou canto na classe da professora Zélia Spadano. No CEFAR, Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado, estudou flauta com o professor Juvenal Dias, Canto e declamação lírica com o professor Geraldo Chagas. Foi integrante dos corais da PUC-MG (1984-1988), Madrigal Renascentista (1988-1999), Coro Contemporâneo de Belo Horizonte (1999-2001) e ARS NOVA - Coral da UFMG (2002-2004, regidos, respectivamente, pelos maestros Pe. Nereu de Castro Teixeira, Afrânio Lacerda e, esse último, por Carlos Alberto Pinto Fonseca com o qual já gravou três CDs ganhando vários prémios nacionais e internacionais. Atuou como corista convidado junto ao Coral Lírico de Minas Gerais nas óperas (La Traviata, Carmem, Cavaleria Rusticana e Aída), e nos Oratórios, Rei Davi, A Criação, Paixão Segundo São João (Bach), Réquiem (Verdi), Réquiem Alemão (Brahms), Nona Sinfonia (Beethoven) e Carmina Burana (Call Off). Gravou três CDs como corista, resultante do projeto de Restauração do Acervo de Partituras da Fundação Cultural e Educacional da Arquidiocese de Mariana, patrocinado pela Petrobrás S/A, sendo que no primeiro CD, atuou também como solista. Foi integrante do Grupo Vocal CAMERATA ORFEO durante nove anos (1996-2004). Foi, também, aluno de canto dos professores, Márcio Miranda Pontes, Marisa Simões, José Carlos Leal, Marcos Tadeu de Miranda Gomes e Mauro Chantal. Atualmente estuda canto com o professor Paulo Henrique Campos na Escola de Música da UEMG, onde cursa o 8º Período de bacharelado em canto. É integrante do GEO - Grupo Experimental de Ópera da UEMG tendo como coordenadora a professora Marilene Gangana e do Coral Madrigale regido pelo Maestro Arnon Sávio, ambos desde Agosto de 2004.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Paixão - Oratório


Nos aproximamos do Concerto Paixão. O aprendizado com uma obra como esta é infinito, e tendo começado no último ano damos sequência, buscando novas informações e sonoridades próprias à construção deste universo sonoro impressionante. Algumas modificações nos componentes do coro, no corpo de solistas, mas a essência musical continua a mesma.

E lembrem-se, ou saibam, que uma Paixão é um Oratório (forma musical). Um Oratório é, basicamente, uma ópera sem representação teatral. No contexto luterano, no século XVIII, a ópera era proibida, especialmente em Leipzig. No entanto, era permitido aos compositores escreverem a música sobre um texto, religioso é claro, que transmitisse suas emoções, através da combinação sonora, para o público, para a assembléia. A criação é própria de cada um, incentivada pela música.

Um solista tenor narra a ação, segundo o Evangelho de João. Além dele, um solista baixo interpreta Jesus; outro Pedro; outro Pilatos. Os mesmos solistas também cantam árias de reflexão, comentando, intimamente, passagens do evangelho. O coro tem dupla função: ou participa da ação, como povo, ou canta hinos, também de reflexão.

Um espetáculo que envolve o público do começo ao fim.


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Próximo Concerto Madrigale


Acontecerá no dia 28 de maio, terça-feira, no Conservatório da UFMG. Desta vez o Madrigale interpreta a Paixão segundo São João, de J. S. Bach.

A obra foi executado pelo Coro em 2012, e agora retorna dentro da programação de aniversário (20 anos). Participa do concerto a Orquestra de Amigos do Madrigale, tendo como solistas:
Marco Antonio Verona (Evangelista)
Mauro Chantal (Jesus)
Eduardo Sant’Anna (Pilatos)
Carlos Henrique Gomes de Araújo (Pedro)
Indaiara Patrocínio (Serva e árias)
Patrícia Cardoso Chaves (árias)
Daniel Resende (Servo)
Imperdível!!!


Cartaz: Fred Aflalo

terça-feira, 14 de maio de 2013

Ave Sol


O Coro Ave Sol foi fundado em 1969 com dois objetivos principais: desenvolver a técnica musical coral contemporânea e ampliar o repertório da música lituana em várias direções. Os membros do coro são músicos profissionais treinados cuja mestria e habilidades têm sido reconhecidos não só na Lituânia, mas também internacionalmente.
Com o passar do tempo, têm popularizado a tradição coral lituana através de um sem número de turnês de concertos e festivais. Além de vencer vários concursos, já fez concertos por toda a Europa, EUA, Canadá, Brasil, Argentina, Japão, Filipinas, etc. Além de seu extenso repertório a cappella, Ave Sol pode se vangloriar de suas execuções de várias obras de Vivaldi, Bach, Haendel, Haydn, Mozart, Beethoven, Berlioz e outros.
Tive a oportunidade de ouvir este coro em um concerto no Palácio das Artes, lá pelos idos de 1990. Foi impressionante.


quinta-feira, 9 de maio de 2013

O mistério das vozes búlgaras


Este grupo foi formado em 1952, como sucessor do coro da Rádio Televisão Búlgara, sendo atualmente um dos coros femininos de maior prestígio internacional. O coro conta com 26 cantoras com um raro dom e um enorme carisma popular. Seu objetivo maior é enriquecer a herança da canção folk búlgara com harmonias e arranjos que fazem sobressair os maravilhosos timbres e ritmos irregulares das vozes destas mulheres.

Premiado em 1990 com um Grammy, foi a partir de 1994, com o disco Ritual, nos EUA, que a sua popularidade cresceu em todo o mundo. A sua maneira de cantar é peculiar e pretende sempre transmitir a essência da música folclórica popular daquele país. Com isso, passam sempre a idéia de uma sonoridade pastoral, arte musical e cultura de raízes ainda desconhecidas dos nossos ouvidos ocidentais.

Diz assim o blogueiro Fernando Ribeiro, de Portugal:
“A música tradicional da Bulgária tem uma riqueza extraordinária: melodias estranhas, ritmos complexos, compassos exóticos, harmonias únicas e coros femininos límpidos e cristalinos. Estou a tentar poupar na adjectivação, porque o que me apetece é desfazer-me em adjectivos superlativos para caracterizar estamúsica que hoje proponho ouvir. Que cada um avalie por si, depois de escutar esta canção, esta canção e esta canção.”

Ouçam:


terça-feira, 7 de maio de 2013

Coro de Câmara de Lisboa


Coro de Câmara de Lisboa
Sempre acreditei que um maestro de coro tem que ter seus objetos de desejo, ou seja, coros que são referenciais a serem alcançados. Na história do Madrigale, vários foram os coros que me serviram de referencial, seja como objetivo de sonoridade, organização, repertório, etc. Um, no entanto, serve sempre como exemplo, e aqueles que passaram pelas fileiras do coro já me ouviram falar dele e de como ele foi importante na primeira história do Coro Madrigale: o Coro de Câmara de Lisboa.

Em 1993, ano de nossa fundação, eu fui informado que um coro de Portugal, trazido pelo salutar contato de Tia Elza e do Coral Júlia Pardini, iria se apresentar no Palácio das Artes. Não dei muita confiança. No dia seguinte, vários colegas não conseguiam parar de tecer elogios ao belo grupo, criado e patrocinado pela Fundação Gulbekian, de Portugal, e em excursão pelo Brasil. Fui, então, atrás do tal coro em Mariana, lugar de sua próxima apresentação.  Foi deveras uma surpresa, positiva por demais, o ver aquele coro, 16 integrantes, cantando em meia lua, com um repertório que ia da renascença ao século XX, com uma precisão e sonoridade que era justamente aquilo que eu buscava para o jovem coro que eu criara.

Foi um estudo intenso. Tive um dos seus discos como referencial de estudo, do qual eu aprendi a essência de peças como Alleluia de Thompson, O Magnum Mysterium de D. Pedro de Cristo, Lux Aeterna de Ligetti. Enfim, foi uma luz surgida num momento em que era necessária, e eu fui atrás dela montando o Madrigale à maneira daquele coro.

Por anos eu busquei notícias deles, sempre sendo informado de que eles estavam em plena atividade na sua terra natal, mas que não se preocupavam muito com a divulgação internética dos nossos tempos. No entanto, eis que achei este vídeo, com o Coro de Câmara de Lisboa, cantando o Alleluia de Thompson.
A este coro eu dou muitas, muitas vivas!!!