terça-feira, 21 de maio de 2013

Paixão - Oratório


Nos aproximamos do Concerto Paixão. O aprendizado com uma obra como esta é infinito, e tendo começado no último ano damos sequência, buscando novas informações e sonoridades próprias à construção deste universo sonoro impressionante. Algumas modificações nos componentes do coro, no corpo de solistas, mas a essência musical continua a mesma.

E lembrem-se, ou saibam, que uma Paixão é um Oratório (forma musical). Um Oratório é, basicamente, uma ópera sem representação teatral. No contexto luterano, no século XVIII, a ópera era proibida, especialmente em Leipzig. No entanto, era permitido aos compositores escreverem a música sobre um texto, religioso é claro, que transmitisse suas emoções, através da combinação sonora, para o público, para a assembléia. A criação é própria de cada um, incentivada pela música.

Um solista tenor narra a ação, segundo o Evangelho de João. Além dele, um solista baixo interpreta Jesus; outro Pedro; outro Pilatos. Os mesmos solistas também cantam árias de reflexão, comentando, intimamente, passagens do evangelho. O coro tem dupla função: ou participa da ação, como povo, ou canta hinos, também de reflexão.

Um espetáculo que envolve o público do começo ao fim.


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