terça-feira, 30 de abril de 2013

Swingle Singers


O Swingle Singers é um dos conjuntos vocais mais conhecidos do mundo. Criado na França em 1962 por Ward Swingle, tem um história interessante: originalmente o grupo começou como um conjunto de cantores que faziam background para cantores como Charles Aznavour e Edith Piaff. Eles utilizavam o Cravo Bem Temperado de Bach para se exercitarem em conjunto, e aconteceu de perceberem que aquela música tinha um suingue natural. Gravaram, então, o disco Jazz Sebastian Bach como um presente para amigos e parentes. Muitas rádios começaram a tocar as faixas, tornando-os famosos. Gravaram mais discos e ganharam um total de cinco Grammy Awards.

Em 1973, o grupo original se desfez e Ward Swingle se mudou para Londres, onde reformulou o grupo que passou a se chamar Swingle II. Mais tarde gravaram e se apresentaram com o nome de The Swingles, depois The New Swingles Singers e finalmente, como era no princípio, The Swingle Singers. Desde então o grupo nunca mais se desfez. Membros têm ido e vindo e novos cantores passaram a tomar partes na formação que se seguiu.

Vejam o Swingle Swingers ao longo dos anos:

Bach
http://www.youtube.com/watch?v=xhEh3xb6VQI

Clair de Lune - Debussy
http://www.youtube.com/watch?v=tftXw0b_6C4

Libertango - Piazzolla
http://www.youtube.com/watch?v=tc0IZuYz178&feature=related

Missão Impossível
http://www.youtube.com/watch?v=PQbO70Vp6Jc&feature=related

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Um Réquiem Brasileiro


Em 2008, comemorando os 200 anos da vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, o Coro Madrigale e a Orquestra Ouro Preto, sobre a regência de Rodrigo Toffolo cantaram o Requiem do Pe. José Maurício Nunes Garcia. Esta peça foi escrita em 1816 em homenagem à rainha portuguesa D. Maria I (a louca), morta naquele ano no Rio de Janeiro.

O Pe. José Maurício é o principal compositor do período de transição entre a colônia e o império. Foi reconhecido pelos músicos que vieram para o Brasil com D. João VI como um grande improvisador e músico capaz de escrever música de qualidade com muita facilidade e fluência. Pela sua capacidade foi mestre da capela real no Rio e professor do Infante D. Pedro, mais tarde D. Pedro I.

O Requiem de sua autoria é uma peça inspirada na obra homônima do compositor austríaco W. A. Mozart, o qual o Pe. Garcia adorava e tinha a partitura desta obra. Divido em várias partes alternadas entre coro e solistas, é uma das obras primas da literatura sinfônico coral do Brasil.

A gravação que ouvirão foi feita no Palácio das Artes, em maio de 2008, sendo que a mesma obra foi apresentada, na mesma época, em Ouro Preto e no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Foi, sem dúvida, um belo trabalho.


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sobre o Concerto de Negro Spirituals


Foi uma noite especial, com um público caloroso e amável. Selecionamos 13 peças as quais foram cantadas de maneira quase perfeita, modéstia à parte. Numa parte tivemos o acompanhamento do percussionista Werner Silveira, este ex-cantor do Madrigale que produz uma música de excepcional qualidade graças à sua inteligência musical e incansável vontade de pesquisa nos elementos rítmicos, seja de música brasileira, seja de elementos ligados ao jazz. Deixou o nosso concerto muito mais leve e fácil.

Além disso, tivemos a presença de Maria Lúcia Godoy, esta nossa cantora maior que muito nos honrou com sua audição. Seus elogios foram a certeza de que a noite musical foi especial.

Bravo ao coro!!! Bravi aos solistas da noite: Clara Guzella, Patrícia Cardoso Chaves, Indaiara Patrocínio, Joubert Oliveira, Gustavo Fonseca e Eduardo Sant'Anna. Um bravo especial ao Mauro Chantal, que desta vez não fez solos, mas nos encantou a todos acompanhando 3 peças ao piano. 

(Um último agradecimento à lua maravilhosa que iluminou a nossa noite e este segundo concerto da temporada 20 anos. Linda!!!) 




Meninas "tietando" Maria Lúcia Godoy

segunda-feira, 22 de abril de 2013

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Concerto Negro Spirituals


Neste ano, o Coro Madrigale completa 20 anos, e comemorando pretendemos repetir uma parte do que fizemos de melhor nos últimos 10 anos. No primeiro concerto do ano, em março, cantamos Hostílio Soares, e na próxima semana voltamos com um dos temas que mais apreciamos: Negro Spirituals. Imperdivel!!!

Dia: 23/04/2013
Local: Conservatório Mineiro de Música (Afonso Pena, 1534)
Horário:  20h00
Ingressos: 20,00 (inteira) / 10,00 (meia)





Cartaz: Fred Aflalo

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Non confundar (2000)


Foi graças ao Contato com alguns músicos especiais que pudemos montar peças do Colonial Mineiro. Dentre elas, O Te Deum em ré maior, Manoel Dias de Oliveira, sempre foi especial por causa do seu brilho e de uma certa história relacionada à Inconfidência. Segundo José Maria Neves, este Te Deum foi encomendado para a celebração do Malogro do Movimento Revolucionário. O interessante é que, ainda segundo JM, tudo leva a crer, por documentos, que o próprio compositor era um membro do movimento, e que teria deixado uma mensagem para a posteridade nesta última parte da obra: Non confundar (Que não sejamos confundidos para sempre).

A apresentação foi gravada para o Especial da Redeminas pelos 500 anos do Descobrimento do Brasil, na Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Sabará (MG).
Conosco estão os queridos Nichola Viggiano, Karine Oliveira, Isabelle Alves e César Timóteo.


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Hannacpachap cussicuinim (2000)

2000
Comemoração dos 500 anos do descobrimento do Brasil.
Um convite do Coleguium Musicum de Minas.
Igreja Nossa Senhora do Carmo, em Sabará.
Antigos cantores, muito especiais.
Um presente do Domingos Sávio Lins Brandão.


sexta-feira, 12 de abril de 2013

BDMG Estrada Real (divulgação de apresentação)

O Coral BDMG se apresentará, no próximo dia 14, em Belo Vale (MG). Iniciarão a temporada de concertos do seu projeto Estrada Real. Aqui vai o convite:



Boa Sorte aos nossos colegas!!!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Paixão São João (2012)


Há um ano, exatamente, apresentávamos a Paixão segundo São João, de J. S. Bach, na Catedral da Boa Viagem, em Belo Horizonte. Foi um desafio de preparação que nos ocupou os dois primeiros meses do ano. Não imaginávamos o sucesso que seria, pois não tínhamos ideia de como o público receberia esta peça.

Os solistas principais foram: Wagner Moreira (Evangelista), César Timóteo (Pilatos) e Mauro Chantal (Jesus). A orquestra que nos acompanhou foi a Orquestra de Amigos do Madrigale. Foi uma experiência fantástica, a qual repetiremos no próximo mês de maio.















terça-feira, 2 de abril de 2013

Concerto no Palácio das Artes (2007)


Naquele concerto o Madrigale se apresentou pela primeira vez no Palácio das Artes em uma apresentação completa feita somente pelo coro. Apresentamos o Romancero Gitano, acompanhados pelo violonista Celso Faria, e as 7 Palavras, de Hostílio Soares, acompanhados pelo Maestro Oiliam Lanna.

O Coro estava em uma fase de grandes apresentações, em constante atividade, e só tivemos duas semanas para a apresentação daquele importante concerto. Felizmente tivemos a oportunidade de dois bons ensaios no palco, onde acertamos uma formação defronte à cortina corta-fogo, o que resolveu os problemas de acústica que os coros enfrentam quando cantam dentro do palco do Grande Teatro. O Coro contou, naquele dia, com força máxima de cantores, numa noite inspirada, sendo uma apresentação de arrepiar, tanto em termos técnicos, quanto em termos expressivos. A data: 02/05/2007.

Daquele concerto temos algumas das mais belas fotos do Madrigale:




















segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Sala do Madrigale (2007)


Continuando a retrospectiva Madrigale, cabe a informação que foi em 2006 que conseguimos comprar o nosso espaço de ensaios: a Sala do Madrigale. Prêmio pelo esforço de todos os cantores, que souberam poupar para adquirirmos este espaço sagrado. Depois da reforma, eis que no princípio de 2007 nos reunimos ali, pela primeira vez. Dia fantástico!!!

Águeda, Fernanda e Joana

Gustavo Maia, Gal (e Flor), Léo Mendonza e Indaiara

Gásparo e Clara

Verona e Arnon


A Chefa (Kátia Malloy) preparando o primeiro café da Sala



Fadul, Fernanda e Gásparo

Thiago Colombini, Alice e Carlão

Verona e Patrícia

Gal e Flor

Alice, Marília Nunes, Indaiara, Gal e Clara (Maia e Fadul ao fundo)

Carlão, Luciana e Marco Paulo

Indaiara e Daniel Enache

Primeiro ensaio