Este último movimento é uma reprise, pois a maioria do material sonoro já foi utilizado em outros movimentos. Rutter sempre afirma, em libretos de discos e em vídeos, que sua influência principal para a composição do seu Magnificat, foi o da peça de mesmo nome de J. S. Bach. Lá, Bach, no último movimento, faz uma reprise do início da peça quando utiliza o texto “Sicut erat in principio”, o que também é feito por John Rutter.
A grande surpresa da peça é a parte intermediária, onde o compositor suspende o fortíssimo do coro e entoa o Cântico da Virgem Maria, uma belíssima melodia em estilo gregoriano, de autoria do próprio compositor e pretendida aqui para solista.
O Amen final retoma elementos da primeira peça terminando em um fortíssimo exultante e apoteótico.
Sem dúvida uma peça belíssima escrita há apenas 20 anos. Vale salientar que John Rutter trabalha com a arte coral a vida inteira, desde a infância, o que faz dele um mestre na escrita para vozes.
Tradução:
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Santa Maria, socorrei os necessitados, ajudai os contritos, consolai os que choram: orai pelo povo, intervenha em favor da igreja, intercedei por todas a mulheres devotas: faça com que todos sintam o poder de sua ajuda, todos os que imploram por sua sagrada ajuda. Aleluia.
Assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos. Amém.
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