quarta-feira, 6 de março de 2013


Ah! Como é bom ver crianças cantando assim. Ultimamente, com o interesse das escolas em terem suas crianças cantando (se apresentando), têm surgido, salvo algumas exceções, vários coros de crianças com uma qualidade, no mínimo, duvidosa. Na maioria do caso, sempre é possível afirmar que o problema está quase sempre na pecinha; na pecinha que fica à frente do coro.

Perdoem-me a ironia, mas tendo uma formação de menino cantor, sempre entendi que das coisas mais difíceis que existem é o trabalho com vozes infantis. Com certeza, é muito mais complexo do o que o trabalho com vozes adultas, e muitos dos que se arriscam a trabalhar com crianças não têm a devida formação para tal.

O que tenho percebido, ultimamente, aqui na nossa terra: tons errados; naipes mal classificados; repertórios inadequados; desconhecimento das melhores regiões vocais infantis; maior preocupação com o teatro do que a música; pouca disposição em educar musicalmente as crianças. Enfim, crianças cantoras podem fazer qualquer coisa quando bem educadas vocal e musicalmente. Além disso, se bons cantores são formados na infância, melhores os cantores que uma cidade, região ou país terão. Isto não quer dizer que os meninos têm que cantar notas agudas ou graves, mas cantar da maneira correta.

Uma pena! Muito a falar, mas pouco espaço, mas fica um recado: atentem-se todos com as formações que podem prejudicar as vozes infantis, pois disto dependem o coros adultos do futuro.



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