quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Uma homenagem aos que criam música.

Pois hoje é o dia mundial do COMPOSITOR.
E se é possível dar sequência à polêmica de como se chamar um músico, coitado também deste sujeito que resolveu um dia ser um profissional da arte de criar. Coitado porque, além de ter a obrigação de ser a mãe de um sem número de filhos sem pai, terá que competir na preferência do público com aqueles muitos, do nosso tempo, que se dizem COMPOSITORES.

Como explicar aos leigos (sem caráter ofensivo) que 99% do que se faz hoje já foi desenvolvido por muitos outros autores há 200, 300 anos? Como explicar que a palavra cantada do nosso tempo faz com que músicas simplórias, pobres, inofensivas, vulgares, chulas, sejam tidas como grandes sucessos simplesmente porque o texto É MUITO BOM, mas que não fariam sucesso se fosse publicado (o texto) simplesmente? Claro, as pessoas não querem LER. Também não querem ouvir, pois se não tiverem o vídeo ensinando a coreografia ou mostrando o cantor em um lindo show ao vivo, acústico, o sucesso também não é garantido.

Claro que também não faço apologia aos compositores de escola que insistem em produzir uma NOVA MÚSICA, a qual não nos transmite nada, intocável, com quiálteras mil e mudanças de compassos virtuosísticas, significantes para o ego de um criador que se considera um deus, mas se esquece de que Deus tudo criou à sua imagem. E Deus é belo, pois a criação dele é... (me ajudem aí com os adjetivos).


Mas faço aqui a minha homenagem aos muitos que nos trazem filhos novos sempre. Desde os muitos bons até os não tão bons, pois a essência da criação é o que movimenta o mundo. Que cada um ouça o seu compositor preferido. Eu, de cá, me contento com estes três, mas pensando em mil outros.

Bach

Tom Jobim / Chico Buarque


Chico Buarque

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