segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Missa em si menor (Domine Deus)


Durante o período entre 1737-1742, Bach estava preocupado em estudar composições latinas polifônicas litúrgicas, especialmente a tradição do estilo antigo do contraponto estrito. Este estudo extensivo pode ser um sinal de seu plano de completar a Missa em si menor. No final da década de 30, Bach compôs duas pequenas missas, uma em lá maior e outra em sol maior. Entre 1742 e 1745, Bach compôs a segunda seção da Grande Missa, o Symbolum Nycenum que contêm o Credo.

O Dominum Deus (Senhor Deus, Cordeiro de Deus) e o Qui tollis (Vós que tirais o pecado do mundo) constituem, na essência, uma única peça com duas formações. A primeira é um solo de flauta e dois solistas (soprano e tenor) e a segunda é o coro a 4 vozes com duas flautas e cordas. Diferentes no caráter, já que uma nomeia o Senhor como Cordeiro de Deus, filho de Deus Pai, e a segunda pede perdão pelos pecados de todos. As tonalidades são sugestivas: sol maior na primeira (alegre comedido) e si menor na segunda (melancólico).

7. Domine Deus
8. Qui tollis


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