sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Missa em si menor (Laudamus te)


Em 1733, Bach era diretor musical em Leipzig. Naquele ano, o Eleitor Friedrich August I da Saxônia, que é uma região da Alemanha que inclui Leipzig, morreu. O novo eleitor, Friedrich August II iria tomar seu lugar em Dresden. Aproveitando esta oportunidade para obter os favores da nova corte e esperando garantir o título de compositor da corte, Bach presenteou o novo eleitor, que era católico, com uma nova composição, uma partitura da Missa, contendo um Kyrie e Gloria. Esta missa foi executada em 1733 em Dresden; entretanto, não se sabe se ela foi executada em Leipzig na mesma época. Em 1736, Bach finalmente garantiu o título de “Hofkomponist” (compositor da corte) da corte de Dresden. Bach iria usar mais tarde esta Missa com a primeira seção de sua Missa em si menor.

A partir do Laudamus te (parte do Gloria) Bach pensa em alguma seções com instrumento solista e voz. Neste caso, a combinação é entre violino e voz de soprano. A tonalidade escolhida, lá maior, é para Bach a tradução de uma emoção que não pode ser relacionada a um divertimento, algo próprio para a parte do texto do Gloria que quer dizer: Nós vos louvamos, adoramos, glorificamos e bendizemos.

No vídeo que encontrei uma boa oportunidade para ouvirem Gundula Janowitz, uma das maiores cantores austríacas do século XX, preferida por Karl Richter e Herbert von Karajan. Um pouco fora da maneira atual de se cantar Bach, mas uma preciosidade.

5. Laudamus


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