terça-feira, 27 de novembro de 2012

Missa em si menor (Qui sedes)


A missa foi finalizada por volta de 1748, quando Bach adicionou um Sanctus, que ele tinha composto anteriormente como uma obra separada em 1742. Bach também acrescentou os movimento contendo o Osanna e o Agnus Dei, todos refeitos a partir de peças já existentes, principalmente retirados de suas cantatas sacras escritas anteriormente. Na verdade, dos 2300 compassos da missa, 638 são emprestados de obras precedentes.
O Qui sedes (Vós que estais sentado à direita) é uma peça escrita para oboé d’amore e solista contralto, com acompanhamento de cordas. Apesar de uma peça vocal, com a predominância do texto sobre a música pura, Bach se esmera tanto na linha do oboé que aqui temos a sensação contrário, ou seja, de ouvirmos uma peça escrita para oboé com acompanhamento de um solista cantor.




2 comentários:

  1. Maestro, já li uma vez que Bach jamais ouviu a missa em si menor executada do início ao fim. É verdade?

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    1. Provavelmente não. Bach só terminou a missa em 1749 e o motivo para que um compositor luterano tenha escrito uma Missa tota permanece uma incógnita. Na minha opinião, como outras do final da vida, Bach pensou na composição completa da missa como uma obra de transcendência, a qual guarda dentro dela múltiplas formas de composição utilizadas até a época dele, e que ele dominava à perfeição.

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