Ainda sobre
regência, e especificamente sobre regência coral, gostaria de chamar a atenção
dos que pretendem se direcionar para este segmento, da importância da regência
do canto gregoriano. Nesta, não existem as mesmas regras da regência orquestra,
muito menos a precisão do gesto, mas é ela que nos ensina a observarmos a
fluência e circularidade da palavra.
Enganam-se aqueles
que pensam que o gregoriano não tem ritmo, que é livre para se executar como
quiserem. Pelo contrário, é completamente direcionado pela alternância de
ritmos binários e ternários, perfeitamente transcritos na bela linguagem da
notação neumática, e, controlado e direcionado pelas palavras e frases.
Para quem é de ouvir, ouçam a bela melodia. Para quem é de reger,
pensem em como regeriam a mesma.
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