quarta-feira, 29 de julho de 2015

Reflexões (2)


Ainda sobre regência, e especificamente sobre regência coral, gostaria de chamar a atenção dos que pretendem se direcionar para esse segmento sobre a importância da regência do canto gregoriano. Nesta, não existem as mesmas regras da regência orquestral, muito menos a precisão do gesto. Mas é ela que nos ensina a observar a fluência e circularidade da palavra.

Enganam-se aqueles que pensam que o gregoriano não tem ritmo, que é livre para ser executado da forma que quiserem. Pelo contrário, é completamente direcionado pela alternância de ritmos binários e ternários, perfeitamente transcritos na bela linguagem da notação neumática e controlado pelas palavras e frases.

Para quem é de ouvir, ouça a bela melodia. Para quem é de reger, pense em como regeria a mesma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário